Consiste na aplicação injetável de substâncias específicas indicadas pelo dermatologista para o tratamento de alguns problemas dermatológicos, como no caso dos queloides e de alguns tipos de alopecia (perda de cabelo).
A Cirurgia Dermatológica é a área da Dermatologia especializada em procedimentos diagnósticos, cirúrgicos, estéticos e oncológicos realizados na pele ou no tecido celular subcutâneo, que têm por objetivo prevenir, restaurar e manter a saúde de sua pele, cabelo ou unhas. Compreende a realização principalmente de:
Procedimento no qual um fragmento da pele ou da mucosa é retirado para análise patológica. Podem ser utilizadas tanto para diagnóstico de problemas dermatológicos inflamatórios ou tumorais, além de por vezes consistirem no próprio tratamento de algumas lesões tumorais. A biópsia é o procedimento de retirada do fragmento de pele, e depois o fragmento é encaminhado para que o patologista realize o exame anátomo-patológico.
As biópsias cutâneas podem ser feitas com um “punch”, por “shaving”, por curetagem ou por excisão com bisturi. As técnicas são precedidas de anestesia local.
O punch é um cilindro de superfície cortante que, ao ser girado rotatoriamente, se aprofunda na pele e permite a remoção de um cone A ferida resultante é pequena e costuma ser suturada. Vários diâmetros são disponibilizados, indicados para diferentes propósitos.
A técnica de shaving é realizada com uma lâmina, removendo um fragmento mais superficial da pele. Não há necessidade de sutura e costuma cicatrizar mais rapidamente, mas não é indicado para todos os casos.
A curetagem é raspagem realizada por meio de uma cureta que retira vários e pequenos fragmentos de pele. Cicatriza muito rapidamente, sem necessidade de sutura. Não permite, entretanto, a remoção de partes mais profundas da pele. Nos casos de tumores pequenos, superficiais e em áreas de baixo risco, pode ser curativa, principalmente quando associada à cauterização elétrica ou química subsequente.
A excisão com bisturi remove fragmentos que podem ter grande extensão e profundidade. Alguns pontos são necessários para o fechamento da ferida e o tempo de retirada dos pontos dependerá da extensão e da localização. É em geral utilizada para remoção de tumores benignos ou malignos.
O cuidado pós-operatório indicado pelo dermatologista é muito importante para minimizar o risco de infecções que podem atrasar a cicatrização ou deixar defeitos inestéticos. O médico dermatologista deve sempre ser consultado.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/biopsia/1/
Cauterização química é o termo utilizado para descrever a aplicação de uma substância cáustica ou ácida sobre uma lesão, com o objetivo de removê-la. Após a aplicação do produto, a lesão fica esbranquiçada e pode arder. Ao redor do local tratado a pele pode ficar vermelha, irritada e até inchada. Nos dias subsequentes, a área escurece e fica enrijecida, devido à morte das células. Em geral, cerca de duas semanas após o procedimento, as crostas que se formam sobre a lesão são eliminadas.
O tipo de substância utilizada pode levar a um aspecto diferente, com coloração amarelada, em vez de esbranquiçada. A escolha do ácido utilizado depende do critério médico e de acordo com a doença em questão.
Normalmente, usa-se a técnica para tratar queratoses actínicas, queratoses seborreicas, verrugas virais, granuloma piogênico (área sangrante que pode surgir após um trauma ou machucado na pele ou mucosa), entre outros problemas. Podem ser necessárias várias sessões, a depender do tipo de lesão tratada.
Eletrocauterização é um procedimento cirúrgico destrutivo. Para que seja realizado, é necessário primeiro limpar o local da excisão; em seguida, aplica-se uma injeção local de anestésico. A lesão a ser tratada é carbonizada por eletricidade e calor, sendo que o material pode ser coletado e enviado para análise patológica em alguns casos. A recuperação é geralmente é rápida, a depender da cicatrização. É recomendado não expor a área ao sol por pelo menos dois meses.
É utilizada para retirar alguns tipos de tumores benignos (como hiperplasias sebáceas e queratoses seborreicas) e alguns tipos de cânceres da pele. O médico dermatologista deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/cauterizacao-quimica/2/
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/eletrocauterizacao/6/
A crioterapia é um processo terapêutico baseado no tratamento de lesões pelo frio. O resfriamento rápido da pele provoca inúmeras alterações imunológicas e destruição dos tecidos, inclusive podendo induzir à morte celular programada (apoptose). Vários agentes químicos diferentes podem ser utilizados para se conseguir o resfriamento abrupto da pele. O mais comumente usado é o nitrogênio líquido, na temperatura de -195,8ºC. É um método seguro, limpo, rápido e altamente eficaz, quando bem indicado e corretamente utilizado. As lesões viram crostas e caem após alguns dias. Podem ocorrer vermelhidão e inchaço local após o tratamento. Alguns pacientes podem desenvolver uma mancha branca permanente no local.
Pode ser utilizada como tratamento para alguns tipos de dermatoses, como queratoses actínicas e seborreicas, verrugas, lentigos solares, doenças inflamatórias e alguns tipos de câncer de pele. O médico dermatologista deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/criocirurgia/23/
A curetagem, na dermatologia, é uma técnica específica de remoção de tecido utilizando-se um instrumento específico: a cureta. Pode ser realizada como procedimento único para lesões superficiais. As indicações mais comuns são: molusco contagioso, verrugas virais, queratoses seborreicas, queratoses actínicas, alguns tipos de câncer de pele.
Quando realizada superficialmente, pode ser feita apenas com anestesia tópica. Para procedimentos mais profundos, demorados ou em pacientes mais sensíveis, pode ser recomendável a infiltração anestésica. O médico dermatologista deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/curetagem/3/
Consiste na aplicação injetável de substâncias específicas indicadas pelo dermatologista para o tratamento de alguns problemas dermatológicos, como no caso dos queloides e de alguns tipos de alopecia (perda de cabelo).
Excisão é um procedimento realizado para remover uma lesão de pele, que pode ser benigna ou maligna. É feita com anestesia local. Quando se trata lesões pequenas, normalmente é uma técnica ambulatorial. Em casos específicos pode ser necessário que o procedimento seja feito em centro cirúrgico.
O médico, ao medir a área e a lesão a ser removida, pode incluir uma margem de segurança. Em seguida, limpa a região tratada e aplica uma injeção com anestésico no local da lesão a ser removida.
A remoção pode ser feita com bisturi até a camada gordurosa da pele. Em seguida, o fragmento removido deverá ser enviado a um laboratório para análise patológica. O fechamento da ferida cirúrgica se faz com pontos e curativos. Após um período determinado pelo médico os pontos são removidos. O médico dermatologista deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/excisao-cirurgica/7/
Consiste na aplicação de um creme nas áreas afetadas, ácido aminolevulínico (ALA) ou metil-aminolevulínico (MAL), e ativação do medicamento com luz. Essa luz pode ser emitida por lâmpadas de LED de determinadas cores, ou mesmo ser a própria luz solar. O tratamento destrói queratoses actínicas e alguns tipos de câncer de pele seletivamente, causando pouco dano ao tecido normal, embora seja comum a ocorrência de dor, edema ou vermelhidão local durante o tratamento. Geralmente utilizada em áreas mais extensas, pode ser útil para tratar múltiplas lesões. Todas terapêuticas estão sujeitas a efeitos adversos. Somente um médico poderá confirmar o diagnóstico e escolher a terapia adequada.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/queratose-actinica/19/
São pequenas elevações da pele que surgem especialmente no pescoço, virilha e axilas. Elas podem ficar irritadas se houver atrito com a roupa.
Sua retirada pode ser feita no consultório dermatológico por meio de diversas técnicas, como excisão simples, eletrodissecção ou criocirurgia. O médico dermatologista deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/acrocordon/45/
Existem diferentes tipos de cistos, o mais frequente é o epidérmico (também conhecido como cisto sebáceo). Trata-se de um nódulo benigno que pode surgir em qualquer área do corpo. É mais comum em adultos.
É um nódulo visível e palpável, de consistência fibroelástica e da cor da própria pele, pode ter um óstio. Pode ser doloroso, dependendo de sua localização no corpo. Se houver infecção, o cisto pode ficar avermelhado, quente, doloroso e sofrer saída de secreção purulenta. Nestes casos, pode ser preciso fazer tratamento com antibiótico.
Há uma cápsula que retém secreção sebácea e queratina, no entanto, pode haver períodos de expulsão. Ou seja, a secreção sai e o cisto “esvazia”, mas depois incha e se enche de novo. Para resolver a situação e eliminar o cisto, o procedimento deverá ser cirúrgico. Costuma ser um procedimento simples, dependendo do tamanho e da localização do cisto. São feitas anestesia local, incisão e remoção, o que gera uma cicatriz. O médico deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/cisto/80/
s 1 e/ou 2 pode ser recorrente surgindo durante episódios febris por doenças de causas variadas, em mulheres no período perimenstrual e após exposição solar
Quando as vesículas rompem, surgem pequenas ulcerações (feridas rasas) cobertas de crostas e, depois, há re-epitelização da pele ou mucosa. Em geral, as infecções herpéticas em indivíduos com imunidade normal duram poucos dias porém sempre um médico deve ser consultado para se certificar do diagnóstico, bem como indicar o melhor tratamento para aquela forma de apresentação da doença.
fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes/68/
O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém, seus números são muito altos. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.
Tipos de câncer da pele
Carcinoma basocelular (CBC): é o mais prevalente dentre todos os tipos. O CBC surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. Em alguns casos, além da exposição ao sol, há outros fatores que desencadeiam seu surgimento. Somente um médico especializado pode diagnosticar e prescrever a opção de tratamento mais indicada.
Carcinoma espinocelular (CEC): segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele nessas regiões, normalmente, apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade. O CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única. Alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas imunossupressoras e exposição a certos agentes químicos ou à radiação. Normalmente, os CECs têm coloração avermelhada e se apresentam na forma de machucados ou feridas espessas e descamativas, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Eles podem ter aparência similar a das verrugas. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto.
Melanoma: tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90% quando há detecção precoce da doença. O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita. Essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente. Além disso, vale lembrar que uma lesão considerada “normal” para um leigo pode ser suspeita para um médico.
Pessoas de pele clara e que se queimam com facilidade quando se expõem ao sol têm mais risco de desenvolver a doença, que também pode se manifestar em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce do melanoma é fundamental. Embora apresente pior prognóstico, avanços na medicina e o recente entendimento das mutações genéticas, que levam ao desenvolvimento dos melanomas, possibilitaram que pessoas com melanoma avançado hoje tenham aumento na sobrevida e na qualidade de vida.
A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.
O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade
Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou eventualmente uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:
Para auxiliar na identificação dos sinais perigosos, pode-se utilizar a Regra do ABCDE. Mas, em caso de sinais suspeitos, procure sempre um dermatologista. Nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.
Assimetria
Borda
Cor
Dimensão
Evolução
Há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples.
Em relação ao melanoma, o tratamento varia conforme a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. Além da cirurgia podem ser recomendados outros tratamentos, isoladamente ou em combinação, para o tratamento dos melanomas avançados, incluindo quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
Prevenção:
Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos.
Medidas de proteção:
O médico dermatologista deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/cancer-da-pele/64/
Condiloma é uma infecção causada por alguns tipos específicos de vírus HPV (papilomavírus humano). Alguns têm relação com o desenvolvimento do câncer nas genitálias, no colo do útero e região anal. São também conhecidos como verrugas genitais, verrugas venéreas, cavalo de crista e crista de galo. Alguns pacientes podem estar infectados, ao mesmo tempo, com vários tipos de HPV. Alguns tipos de HPV podem levar à cancerização.
As lesões de pele, em geral, lembram verrugas e podem aparecer em número (únicas ou múltiplas) e tamanho variáveis. Essas lesões localizam-se, geralmente, na extremidade do pênis, mas também podem comprometer o púbis e o corpo do pênis e a região perianal nos homens. Já na mulher, as lesões frequentemente surgem na vulva, períneo, região perianal, vagina e colo. Com menor frequência, as lesões podem surgir em áreas extragenitais como mucosas do nariz e da boca, laringe e conjuntivas. O diagnóstico do condiloma é basicamente clínico, podendo ser realizada biópsia da lesão em alguns pacientes, quando há indicação médica.
O objetivo principal do tratamento da infecção pelo HPV é a remoção das lesões condilomatosas, o que leva a cura a maioria dos pacientes. Se deixadas sem tratamento, as verrugas podem desaparecer, permanecer inalteradas, ou aumentar em tamanho e número. Os tratamentos disponíveis são: cauterização química, crioterapia, eletrocoagulação, uso de medicamentos tópicos, retirada cirúrgica. A escolha do tratamento deve ser indicada pelo médico. Ela costuma depender principalmente do tamanho, número e local das verrugas.
Os pacientes com verrugas genitais devem evitar contato sexual durante o tratamento, e seus parceiros devem ser orientados a buscar exame clínico para avaliação da presença de condilomas não suspeitados, ou de outras doenças de transmissão sexual (DST). Após o desaparecimento das verrugas, os pacientes precisam saber das possibilidades de recorrência (aparecimento de novas verrugas). As mulheres devem manter o acompanhamento com ginecologista, em virtude da associação de alguns tipos de HPV a casos de cânceres ginecológicos.
O desenvolvimento de vacinas para alguns tipos de HPV trouxe um recurso importante na prevenção contra o câncer de colo de útero e vulva, com aplicação, atualmente, inclusive em meninos. Estudos mostram que a vacinação em garotos, contribui para a diminuição desse tipo de câncer, pois possibilita a diminuição da circulação do vírus na população, trazendo beneficio também para as mulheres
O uso de preservativos deve ser estimulado por ser o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão não só do condiloma, mas do HIV e de outras DST.
O médico deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/condiloma/36/
Lipomas são tumores cutâneos benignos frequentes compostos por células de gordura maduras. Podem localizar-se em qualquer parte do corpo.
São múltiplos em aproximadamente 5% dos casos. O diagnóstico, na maioria das vezes, é clínico para os que apresentam lipoma subcutâneo típico. Em alguns casos o médico pode solicitar algum exame de imagem complementar.
Na maioria das vezes, não é necessário tratamento. No entanto, as indicações para a remoção de um lipoma incluem preocupações cosméticas, quando causam alterações nervosas, dor e consequentes limitações funcionais (como, por exemplo, angiolipomas). Outras indicações para a remoção de lipomas incluem aumento de tamanho e características irregulares. O médico deve ser consultado para avaliação diagnóstica e para estabelecer a indicação terapêutica.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/lipoma/79/
Queloide é um crescimento anormal de tecido cicatricial que se forma no local de um traumatismo, corte ou cirurgia de pele. É uma alteração benigna, portanto sem risco para a saúde, na qual ocorre uma perda dos mecanismos de controle que normalmente regulam o equilíbrio do reparo e regeneração de tecidos. Pessoas afrodescendentes e asiáticas são mais propensas a desenvolver queloides. A frequência de queloides em pessoas com pele mais pigmentada é 15 vezes maior do que em pessoas com pele menos pigmentada.
A idade média dos pacientes acometidos é entre 10 e 30 anos. Os queloides podem ocorrer em 5% a 15% das feridas cirúrgicas e apesar de benignos, tendem a recidivar mesmo depois de serem removidos por cirurgia. Se uma pessoa tem tendência, qualquer lesão que possa causar cicatriz pode levar à formação de queloides. Isso inclui um simples corte, uma cirurgia, uma queimadura ou até mesmo cicatrizes de acne. Algumas pessoas podem desenvolver um queloide depois de furar a orelha para colocar brincos e piercings ou mesmo no trauma da tatuagem. Um queloide também pode se formar em feridas de catapora após a doença ter passado. Em casos muito raros, os queloides formam-se em pessoas que não feriram a pele. São chamados de “queloides espontâneos”. Os locais mais envolvidos são as áreas do tórax, do colo, do pescoço anterior, dos ombros, dos braços e das orelhas, mas outros locais podem ser afetados.
Ao contrário de outras cicatrizes elevadas, chamadas cicatrizes hipertróficas, os queloides crescem sem respeitar os limites da ferida original. Eles não devem ser confundidos com cicatrizes hipertróficas, pois essas são muito mais comuns e, apesar de cicatrizes elevadas e endurecidas, elas mantêm os limites da cicatriz e tendem a melhorar mais rápido com o tratamento adequado.
Alguns casos apresentam queixas de dor, coceira leve ou uma sensação de queimação ao redor da cicatriz. A depender do local afetado também pode ocorrer limitação do movimento ou dor na movimentação.
O tratamento pode ajudar a reduzir os sintomas. Se a cicatriz torna difícil algum movimento, o tratamento pode ajudar o paciente a recuperar a movimentação normal, mesmo sem conseguir o resultado cosmético ideal. Entre os tratamentos usados, temos a infiltração de medicamentos na pele.
Podem ser indicados também tratamentos cirúrgicos, tratamentos a laser, crioterapia e radioterapia. O médico deve ser consultado para avaliação diagnóstica e para estabelecer a indicação terapêutica.
Em pacientes predispostos, nas situações nas quais a cirurgia não pode ser evitada, o médico pode indicar tratamentos preventivos a serem iniciados no pós-operatório.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/queloide/81/
Queratoses actínicas são alterações da pele com potencial de transformação para um tipo de câncer de pele (carcinoma de células escamosas ou carcinoma espinocelular). Desenvolvem-se mais frequentemente nas áreas da pele expostas ao Sol, pois são induzidas principalmente pela radiação ultravioleta (UV) e constituem marcadores de exposição solar crônica. Como os efeitos da radiação UV são cumulativos, pessoas mais velhas são as mais suscetíveis a desenvolver queratoses actínicas. Porém, em raros casos, podem acometer pessoas mais jovens que têm propensão a desenvolver queratoses, como aquelas com um sistema imunológico debilitado por quimioterapia, AIDS, transplantes ou, ainda, exposição excessiva à radiação. Deste modo, acomete principalmente indivíduos adultos e idosos de pele mais clara, representando o quarto diagnóstico dermatológico mais comum no Brasil. Embora seja uma lesão pré-cancerígena, apenas 10% das delas evoluem para o carcinoma espinocelular. No entanto, entre 40% e 60% dos carcinomas começam por causa de queratoses não tratadas. A presença de múltiplas queratoses indica dano solar intenso, sendo mais provável evoluir para câncer da pele.
A queratose actínica, em geral, apresenta-se como uma lesão avermelhada e áspera localizada frequentemente no rosto, nas orelhas, nos lábios, no dorso das mãos, no antebraço, nos ombros, no colo e no couro cabeludo de pessoas calvas ou em outras áreas do corpo expostas ao sol. As lesões geralmente são pequenas e podem ser múltiplas. Normalmente, são mais palpáveis que visíveis e podemos percebê-las passando suavemente as mãos nas áreas expostas ao sol e sentindo alguns pontos ásperos ao toque. Algumas são similares às verrugas e podem apresentar diferentes aspectos, dependendo da localização. É importante realizar acompanhamento dermatológico frequente, além de examinar a pele constantemente, e observar se existem lesões anormais, que mudem de tamanho, forma ou textura. Algumas delas podem ser como “lixas”, tamanha a aspereza, outras descamam ou formam uma crosta mais dura.
Todos os casos de queratose actínica devem ser tratados. O dermatologista, após avaliar cada caso, irá estabelecer o melhor tratamento a ser indicado.
O tratamento pode ser realizado através de medicamentos tópicos, crioterapia, cauterização química, eletrocauterização, lasers, terapia fotodinâmica. Todas terapêuticas estão sujeitas a efeitos adversos. Somente um médico poderá confirmar o diagnóstico e escolher a terapia adequada.
A proteção solar é a melhor estratégia para evitar a queratose actínica. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda as seguintes medidas:
Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (considerando o horário de verão quando necessário).
Combinar medidas de fotoproteção como usar chapéus, camisetas, protetores solares e ficar à sombra.
Utilizar um filtro solar que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada 2 horas ou após longos períodos de imersão na água. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã, pelo menos 15 minutos antes de sair e reaplicar durante o dia.
Observar regularmente a própria pele, à procura de lesões suspeitas.
Consultar um dermatologista uma vez ao ano para um exame completo, principalmente se tiver pele clara, história de exposição solar e história pessoal ou familiar de câncer de pele.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/queratose-actinica/19/
É uma lesão benigna da pele, geralmente arredondada ou irregular, de coloração cor da pele, acastanhada ou enegrecida, e de aspecto verrucoso. Aparece principalmente na face e tronco e pode crescer se tornando volumosa. Geralmente é de origem genética, e é comum haver múltiplas lesões nos indivíduos predispostos.
Somente um médico poderá confirmar o diagnóstico e escolher a terapia adequada, que geralmente consiste em cauterização química, curetagem, eletrocauterização ou exérese cirúrgica.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/ceratose/46/
Verrugas são proliferações benignas da pele causadas pelo papilomavírus humano (HPV). A infecção ocorre nas camadas mais superficiais da pele ou mucosa, ativando o crescimento anormal das células da epiderme. A transmissão do HPV ocorre por contato direto com pessoas e/ou objetos infectados. É possível ocorrer auto-inoculação por meio de pequenos ferimentos que servem de porta de entrada para o vírus, também há transmissão pelo contato sexual e pela via materno-fetal no momento do parto. Pacientes com baixa imunidade são os mais vulneráveis ao aparecimento de verrugas. O pico de incidência ocorre entre 12 e 16 anos. Após o contato, pode demorar semanas a meses para as lesões aparecerem
O aspecto da verruga varia de acordo com o local acometido. Costumam ser assintomáticas, mas ocasionalmente pode haver sangramento ou dor. Frequentemente são vegetantes (aspecto de couve-flor), ásperas, da cor da pele, mas também podem ser planas, macias e escuras. As lesões clínicas decorrentes da infecção pelo HPV podem se apresentar de diferentes formas:
Verrugas vulgares: são os tipos mais comuns. Em geral, as lesões são pápulas irregulares, endurecidas e ásperas. Podem se apresentar como lesões isoladas ou agrupadas, em número variável. Encontram-se com frequência em áreas sujeitas a maior trauma, como mãos, dedos, cotovelos, joelhos e ao redor das unhas (verrugas peri-ungueais).
Verrugas filiformes: apresentam-se como projeções finas e alongadas, em geral isoladas ou pouco numerosas. Comumente surgem na face, pescoço, pálpebras e lábios, e é alta a incidência em pessoas mais velhas.
Verrugas planas: apresentam-se como pequenas pápulas (“bolinhas”) acastanhadas ou amareladas, de no máximo 5 mm, cuja principal característica é apresentar uma superfície plana e lisa. Surgem com maior frequência na face e dorso das mãos de adolescentes.
Verrugas plantares: as verrugas localizadas nas plantas dos pés são muitas vezes confundidas com os calos. O peso que o corpo exerce sobre elas faz com que cresçam para dentro, o que provoca dor ao andar. A presença de um anel periférico espessado com pequenos pontos escuros no centro da lesão lembra a imagem de um “olho de peixe”, nome pelo qual são popularmente conhecidas.
Verrugas ano-genitais: apresentam-se como lesões vegetantes, úmidas, isoladas ou agrupadas, que lembram o aspecto de couve-flor (condiloma acuminado). Podem acometer a mucosa genital feminina e masculina, uretra, vagina, colo do útero, região perianal ou mucosa oral. Existem diferentes subtipos virais envolvidos na infecção genital, estando bem estabelecida a relação entre a infecção genital por alguns subtipos de HPV considerados de alto risco e o câncer genital, principalmente o do colo do útero.
As verrugas podem regredir espontaneamente, dentro de meses, ou persistir por anos. Crianças, geralmente, curam-se sem necessidade de medicação, entretanto, por causa do risco de disseminação do vírus para outras pessoas e o surgimento de novas lesões no próprio indivíduo pela auto contaminação, seu tratamento é recomendado. Já nos adultos, as verrugas não costumam desaparecer sem tratamento. Existem diferentes modalidades terapêuticas que levam à destruição ou à remoção das lesões, como uso de medicamentos, cauterização química, eletrocauterização, crioterapia. Cada tipo de verruga exige um tratamento diferenciado. Somente um médico poderá confirmar o diagnóstico e escolher a terapia adequada
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/verrugas/20/
Doença muito comum, especialmente entre jovens, pode ter evolução crônica e recorrente. Indivíduos de pele oleosa são mais susceptíveis a apresentar esse tipo de micose, também conhecida como micose de praia ou pano branco, e que é causada por fungos do gênero Malassezia. Normalmente surgem na parte superior dos braço e tronco. Ocasionalmente, podem se apresentar como manchas escuras ou avermelhadas, daí o nome versicolor.
2) Tineas (tinhas): Doenças causadas por um grupo de fungos que vive às custas da queratina da pele, pelos e unhas. Estes fungos podem ser zoofílicos (encontrados em animais), geofílicos (encontrados no solo) e antropofílicos (encontrados nos homens). Na pele manifestam-se como manchas vermelhas de superfície escamosa, crescem de dentro para fora, com bordas bem delimitadas, podendo apresentar pequenas bolhas e crostas. Nos cabelos pode haver falhas, fios quebrados, vermelhidão, descamação e até mesmo a formação de pontos de pus..
3) Candidíase: Infecção pela cândida pode comprometer isoladamente ou conjuntamente a pele, mucosas e unhas. É um fungo oportunista, assim, existem situações que favorecem seu desenvolvimento, como baixa da imunidade, uso prolongado de antibióticos, diabetes e situação de umidade e calor. Pode se manifestar de diversas formas, como placas esbranquiçadas na mucosa oral, comum em recém-nascidos (“sapinho”), lesões fissuradas no canto da boca (queilite angular) mais comuns no idoso, placas vermelhas e fissuras localizadas nas dobras naturais (inframamária, axilar e inguinal), ou envolver a região genital feminina (vaginite) ou masculina (balanite), provocando coceira, manchas vermelhas e secreção esbranquiçada.
4) Onicomicoses: Principal causa de alteração ungueal. Pode acometer tanto as unhas dos pés quanto as das mãos. São raras na infância e mais comuns nos adultos e idosos. Geralmente a unha se descola do leito e se torna mais espessa. Pode também haver mudança na coloração e na forma.
Para o diagnóstico, o dermatologista pode solicitar o exame micológico direto e cultura para fungos. O tratamento prescrito pelo dermatologista pode ser feito com medicamentos tópicos ou orais, dependendo de cada caso.
Hábitos higiênicos são importantes na prevenção das micoses. Usar somente o próprio material ao ir à manicure. Secar-se sempre muito bem após o banho, principalmente nas dobras, como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés. Evitar andar descalço em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas e lava-pés de piscinas. Não ficar com roupas molhadas por muito tempo. Não compartilhar toalhas, roupas, escovas de cabelo e bonés, pois esses objetos podem transmitir doenças. Não usar calçados fechados por longos períodos e optar pelos mais largos e ventilados. Evitar roupas muito quentes e justas e aquelas feitas em tecidos sintéticos, pois não absorvem o suor, prejudicando a transpiração da pele.
O médico dermatologista deve sempre ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequados.
fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/micose/14/
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Dra. Natasha Favoretto © 2022 Todos os Direitos Reservados.